Eu sou professor e, como tal, já vi acontecer, por muitas vezes, a separação entre professor e educador. Pode ser simples essa separação, basta o profissional que tem na carteira de trabalho o registro de professor fazer o papel de se limitar a transmitir conteúdos simplesmente (nesse caso ignorando o que o aluno vive, entende, pensa, etc).
É ai que muitos se esquecem que transmitir conteúdo, informação, a televisão pode, um bom livro pode, inúmeros meios podem, mas olhar nos olhos, tomar o sujeito pela mão, chamar a atenção se for preciso, isso só faz quem se compromete, quem educa. Um diferença grande, mas parece que deixou de ser percebida.
Sempre quando penso sobre ser educador, lembro que ninguém pode dar aquilo que não tem; é tão obvio, mas por vezes tão distorcido. Pois quando o outro é de fato importante para mim, eu me empenho em ser melhor, com a finalidade de ter algo bom a oferecer - dessa forma deixo a desculpa esfarrapada de não ter o que ensinar. Uma das coisas que mais se vê nos dias de hoje é gente com talento para arrumar desculpas para não ser melhor.
É ai que muitos se esquecem que transmitir conteúdo, informação, a televisão pode, um bom livro pode, inúmeros meios podem, mas olhar nos olhos, tomar o sujeito pela mão, chamar a atenção se for preciso, isso só faz quem se compromete, quem educa. Um diferença grande, mas parece que deixou de ser percebida.
Sempre quando penso sobre ser educador, lembro que ninguém pode dar aquilo que não tem; é tão obvio, mas por vezes tão distorcido. Pois quando o outro é de fato importante para mim, eu me empenho em ser melhor, com a finalidade de ter algo bom a oferecer - dessa forma deixo a desculpa esfarrapada de não ter o que ensinar. Uma das coisas que mais se vê nos dias de hoje é gente com talento para arrumar desculpas para não ser melhor.
Não só o professor, os pais, avós (e outros), todos têm que assumir seu papel de interventor na vida dos seus. E nesse grupo estão incluídos alunos, filhos, companheiros de pastoral e mesmo grupos que por vezes não enxergamos como necessitados da nossa contribuição, pelo menos não no sentido em que o texto apresenta... São os nossos pais, professores e amigos. Pois se não me disponho a contribuir com o crescimento deles, posso correr o risco de viver de discurso. Ora, deve crescer comigo, primeiramente, quem vive mais tempo comigo.
Seja qual for a posição em que nos encontramos hoje, não podemos nos conformar em ver os nossos caminhando pra longe do tudo que eles podem ser. É claro que esse tudo é bem subjetivo, mas no nosso caso aqui, sabemos que isso envolve diretamente o fato de estar em Deus. Temos que ter coragem de romper com aquela velha atitude de não querer que o outro pense mal do que vai dizer, um “medinho”, às vezes disfarçado de preocupação que não ajuda ninguém. Que provoquemos mal estar com o que temos a dizer, mas que não deixemos de lutar pelo bem daqueles que precisam de nós, ainda que isso nos custe. Às vezes vemos pessoas se afastando, justamente porque não querem mais ser educadas. Respeitar a liberdade do outro é nosso dever, sempre, com caridade no falar e no agir. Mas jamais omitir aquilo que é dever nosso; educar, de forma simples, todos podemos, a começar por mostrar que o outro sempre pode mais.
Não preciso de sala de aula pra isso, nenhum de nós, mas se estou nela, ali também vou fazê-lo. E você que lê este texto, faça com os que precisam de você!
Paulo Vitor
Prof. de Ed. Física/Religião - Oficina de Valores
5 comments:
Muito boa essa reflexao!!!!Parabens Paulo
Educar sendo educado e gentil, acho que esse é um dos segredos pra ajudar o proximo a ser melhor! Bom texto Paulo.
"Que provoquemos mal estar com o que temos a dizer, mas que não deixemos de lutar pelo bem daqueles que precisam de nós, ainda que isso nos custe" Super curtido, Paulo! Mto bom o texto.
Curti, professor.
É isso mesmo, preciso tomar como verdades pessoais isso! Valeu Paulo!
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