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Pediram-me que escrevesse uma página respondendo à seguinte pergunta: por que, dentre tantas opções disponíveis no mundo hoje, escolher o cristianismo?

Essa questão com certeza é uma das mais importantes, se não a mais importante que já me fizeram... Afinal, escolher um caminho implica renunciar a todos os outros. Quando escolhi o cristianismo renunciei a bilhões de possibilidades. Então, o que esse caminho tem para que possa ser considerado o caminho? Por que ser cristão e não budista, marxista, hindu, agnóstico ou qualquer outra coisa?

Confesso que responder a essa pergunta é difícil por diversas razões. O espaço de que disponho é insuficiente, há experiências subjetivas que não consigo traduzir em palavras...
De qualquer maneira, quando estava pensando nesse pequeno artigo lembrei de uma passagem do grande Chesterton que traduz um pouco do que quero dizer. Sendo assim, cedo a palavra ao grande escritor inglês:

“É sempre muito custoso para alguém defender algo do qual esteja absolutamente convencido, ao passo que é comparavelmente fácil fazê-lo quando se está apenas parcialmente convencido. Alguém está parcialmente convencido porque encontrou esta ou aquela prova de fato, e isso o torna capaz de expor o que pensa. Mas um homem não está realmente convencido de uma teoria filosófica quando acha que há alguma coisa que a comprove. Ele só está realmente convencido quando acha que todas as coisas a comprovam. E quanto mais razões convergentes ele encontra para fundamentar essa convicção, mais atrapalhado ficará se, repentinamente, lhe pedirem para sintetizá-las. [...] Existe, portanto, para toda a convicção absoluta, uma espécie de enorme incapacidade. A crença é tão imensa que é preciso muito tempo para colocá-la em prática. Essa hesitação tem origem, por estranho que pareça, numa indiferença acerca do ponto por que se deve começar. Todos os caminhos levam a Roma, e essa é a razão pela qual muita gente nunca tenha chegado lá. No caso da defesa da convicção cristã, confesso que desejaria começar logo com minha argumentação, sendo indiferente principiar por um nabo ou por um taxi.”

Aquele que agora terminou de ler essa citação não sabe o quanto as palavras acima mexeram comigo quando as li pela primeira vez. O que prova a veracidade do cristianismo? Exatamente tudo! Eu, você, o universo, a história, nabos e táxis! A verdade está em tudo isso, nossos olhos é que estão destreinados para ela. Recentemente li um livro que falava acerca do Cardeal Newman (outro autor que aqueles que convivem comigo ouviram falar muito) e nesse livro conheci a expressão sentido ilativo, que funciona como uma ponte que conduz a fé. Esse sentido ilativo nada mais é que sensação de que a soma das probabilidades se torna uma certeza, de que a peça do quebra cabeças foi encontrada.

Resumindo: por que o cristianismo? Porque a partir dele tudo faz sentido! E isso ocorre porque tudo fala de Deus... Comece por onde quiser, seja fiel à sua busca e mais cedo ou mais tarde o peso das probabilidades será maior que a resistência da descrença... Penso em C.S. Lewis, que chegou a Cristo lendo contos de fada; em Chesterton, que chegou lendo escritores ateus; em uma prostituta que se converteu após ter o primeiro filho...

E quanto aos nabos e táxis? Se você procurar bem com certeza encontrará alguém cujo caminho de certeza começou por aí... A peça inicial do quebra-cabeça é indiferente, mas ele só estará completo quando a última for colocada.

Para finalizar, quero dizer que a escolha do cristianismo vem do fato de ele ser verdadeiro e corresponder às exigências de nossos corações. Exigências de sentido, felicidade, verdade e amor. Existem alternativas boas, jeitos bons de viver fora da fé cristã? Mas é claro, ora bolas. Mas bom é diferente de pleno. Sou cristão porque vejo bondade em diversos lugares, mas plenitude de verdade e realização apenas em um! 
Alessandro Garcia
Mestre em Sociologia - Coordenador da Oficina de Valores

4 comments:

Anônimo disse...

Muito bom o texto, Alessandro!
Sensacional mesmo ver que TUDO, absolutamente tudo, comprova minha fé!
Abraço,
Helo Woll

Juliana Benevides disse...

Muito bom Alessandro, como sempre!
é interessante esse lance de se considerar qualquer ponto inicial... no fundo nunca tinha pensado nisso dessa maneira! rs
Preciso ler Chesterton!!!(Em qual livro que está essa citação?)
Parabéns!

Alessandro Garcia disse...

Ola Ju....
Leia Chesterton urgentemente. rs...
A citação veio do livro "Ortodoxia".

Rodrigo Moco disse...

O texto é excelente, e essa citação do Chesterton é maravilhosa!!!

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