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#AvanteOficina

Começo esse texto narrando a situação que me encontro: é domingo, são 22:52h e tenho várias pendências (uma apresentação, uma carta em inglês para concluir e esse texto) para resolver antes de dormir...

Minha situação de hoje é a que muitos de nós nos encontramos cotidianamente, uns menos por serem mais organizados, outros mais devido à desorganização. Entretanto, diante de tantos afazeres e de tantos problemas a resolver, muitas vezes nos esquecemos do porquê das coisas e acabamos em um ativismo que não dá espaço para a reflexão.

Não sei qual é a sua realidade, mas tenho percebido em muitas pessoas a experiência de uma vida sem rumo e, o que piora essa realidade:

uma vida sem consciência da beleza que ela traz em si. Conheço pessoas que passam a semana inteira trabalhando como se fosse um grande fardo e no fim de semana só desejam dormir, repetindo essa sequência de sentimentos semana após semana.

Será que nossos atos são tão sem sentido assim? Qual a importância do meu trabalho para minha vida? Qual a importância do meu descanso para minha vida?

Ao longo da minha experiência acadêmica, tive a oportunidade de lidar com vários trabalhadores nas mais diversas empresas: médicos, montadores de eletrodomésticos, pesquisadores de renome, professores, diretores e etc. Alguns deles conseguiam ver um objetivo no que faziam, outros faziam por serem “obrigados”. Afinal, será que existe um sentido por trás de cada trabalho? Existe um sentido por trás de cada tarefa que realizo na minha vida?

Nós da Oficina de Valores temos por lema a frase de um autor desconhecido que expressa a maneira como enxergamos nossa vida: “Só vale a pena viver, pelo que vale a pena morrer”. Diante dessa frase, sempre falamos que cada minuto da nossa vida tem um valor infinito, afinal um minuto a mais é um minuto a menos e cada minuto vivido tem que ser explorado ao máximo de maneira a termos certeza que aproveitamos o melhor que poderíamos, fazendo o que deveríamos, no minuto que passou.

E o que define se um ato esta sendo bem feito ou mal feito? O que vai me dizer se um ato esta indo na direção certa ou não?

Em estratégia empresarial, temos diretrizes claras com relação à análise das atitudes que a empresa realiza e se essas estão, ou não, condizentes com seu objetivo definido pela Governança Corporativa. Toda empresa deve possuir uma estratégia, com um objetivo claro, caso um ato não esteja orientado a atingir o objetivo traçado pela estratégia, esse ato estará errado. Aplicando isso à nossa vida, todo ato que não estiver alinhado com o objetivo da nossa vida estará errado, estará nos conduzindo para a direção errada.

Como já explicitado em outros textos, o objetivo da vida de um homem é a felicidade e o homem encontra sua felicidade no amor. Amando aos outros e permitindo ser amado é que o homem se aproxima da felicidade. Desse modo, orientando seus atos para amar aos outros, já que, segundo Victor Frankl, “a felicidade é uma porta que se abre para fora” e permitindo ser amado por Aquele que é a fonte de todo amor, o homem orienta suas atitudes do melhor modo possível.

Como isso afeta minha vida? A resposta é que antes, sem pensar em orientar nossas atitudes para os fins últimos, fazíamos as coisas por sermos obrigados ou por ser uma tarefa necessária para encontrar um momento de lazer no fim do túnel. Agora, cada ato tem um peso ao ser confrontado com a realidade do amor, se antes meu trabalho era limpar uma rua, agora se torna limpar uma rua para os outros que a utilizarão. Se o trabalho é montar um liquidificador, agora é fazê-lo bem feito, pensando que alguém utilizará isso, tornando cada ato um ato de amor e assim encontrando o objetivo último de cada ato.

De uma perspectiva cristã, encontramos no fazer as coisas bem feitas um meio de oferecer esses atos como oração. Afinal, “completamos em nossa carne os sacrifícios que faltaram no sacrifício de cristo” (cf Col 1, 24). E cada esforço para realizar uma tarefa bem feita, é algo que pode ser oferecido.

Jonathan Penha de Almeida
Estudante de Engenharia de Produção - Oficina de Valores

3 comments:

Alessandro Garcia disse...

Gostei bastantes do texto. Tenho precisado lembrar do fim último do meu trabalho.

Celio Junior disse...

Legal!!! Se é para fazer algo tem que ser bem feito mesmo.
Não adianta fazer muitas coisas se você não da o seu melhor. É melhor fazer poucas coisas direito. Boa reflexão!!!

Joyce disse...

Parabens, Jonathan! Voce é um cara esforçado, com certeza alguem para admirar nesse ponto... muitas vezes já me peguei me perguntando "por que" várias coisas, aquelas crises e tal... mas no fim, não demoro muito a encontrar esse objetivo de amor q vc citou q, no meu caso, pe mais q a base e o motivo de tudo..
parabens!

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