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Há algumas semanas Dan Cathy, presidente de uma das maiores redes de fast food dos Estados Unidos, a Chick-fil-a, em uma entrevista a um jornal batista disse o seguinte ao ser questionado sobre o casamento tradicional: "Nós apoiamos muito as famílias - a versão bíblica de unidade familiar. Nós - donos da Chick-Fil-a - somos um negócio familiar, um negócio dirigido por famílias, nós somos casados com nossas primeiras esposas. Nós damos
graças a Deus por isso... Nós sabemos que isso pode não ser popular para todo mundo, mas graças ao Senhor nós vivemos em um país onde podemos partilhar nossos valores e operar sob os princípios bíblicos".

Bom, no nosso mundo de Twitter, Facebook, blogs e outras mídias e redes sociais, é fácil imaginar como isso chegou rápido a todos nos EUA. Então Ken Coleman, um apresentador que está crescendo bastante na mídia americana, convidou Dan Cathy para comentar seu caso. Em tempos de crise, em um país que possui no mínimo umas sete grandes redes de fast food, poderíamos achar que Dan colocaria panos quentes e até pediria desculpas por defender o casamento tradicional, para assim evitar possíveis perdas nos lucros. Porém eis o que ele disse em sua entrevista "Eu penso que estamos convidando o julgamento de Deus sob nossa nação quando nós levantamos nosso punho a Ele e dizemos, 'Nós sabemos melhor do que você o que constitui um casamento', e eu peço a misericórdia de Deus para nossa geração que possui uma atitude tão arrogante e orgulhosa para ter a audácia de tentar redefinir o que realmente é o casamento”.

Logo como já era de se esperar a comunidade LGBT se manifestou, planejando boicotes, acusando a Chick-fil-a de agir com preconceito na hora de contratar e com funcionários homossexuais já contradados, ainda a acusaram de não tratar bem os funcionários em geral. A empresa não tem nenhum caso de preconceito registrado até o momento, nem com funcionários nem com clientes, e é considerada por muitos um bom lugar para trabalhar. Pelo fato de os donos serem Cristãos suas franquias não abrem aos domingos para que todos os funcionários possam cumprir com suas obrigações religiosas - aqueles que tiverem - e passar tempo com suas famílias, em um país capitalista como os Estados Unidos é algo bem fora do comum - pessoas no lugar dos lucros.

Mas o que mais me chamou a atenção foi a atitude de um vereador de Chicago, Joe Moreno. Devido a tal repercussão da opinião pessoal do dono da rede, o vereador decidiu repensar a ajuda que seria dada a rede para abrir restaurantes em Chicago, gerando empregos em uma cidade com mais de 120 mil desempregados – 10% da força de trabalho. E essa decisão foi apoiada pelo prefeito de Chicago. Fato que foi até questionado por uma emissora com uma visão bastante liberal, a CNN.

Então muitos em apoio à visão de Dan Cathy começaram a se manifestar. Mike Huckabee, ex-governador do Arkansas e oponente de McCain nas primarias republicanas de 2008, criou o "Dia de Valorização do Chick-fil-a" – Chick-fil-a Appreciation Day. Neste dia todos que compartilhavam a opinião de Dan Cathy, compraram lanches em alguma franquia. Esse dia foi um sucesso de vendas, muitas lojas não conseguiram dar conta do movimento.
Vendo que isso chegou às capas dos jornais, movimentos LGBT decidiram abandonar o boicote e criar o "Dia do Beijo", no qual casais homossexuais comprariam lanches nas franquias se beijariam em frente ao caixa e colocariam um video no youtube... Até o momento esse plano não foi posto em prática.

Dan Cathy foi considerado intolerante por defender uma visão ortodoxa, considerado intolerante por pessoas que chegaram ao ponto de querer impedir que empregos fossem gerados em uma cidade pelo fato de ele pensar diferente... Então, penso que na "terra dos livres e lar dos bravos", há um bravo que estão querendo tirar sua liberdade por ele ter uma opinião diferente e uma reação pacífica – oração – e isso sim eu considero intolerância. Maior ainda a intolerância de um voluntário de um centro LGBT que nesta semana entrou na sede uma organização cristã, a FRC – Conselho de Pesquisa sobre a Família – em Washington DC, e abriu fogo contra os que ali estavam – felizmente nenhuma fatalidade. O FBI estuda se o crime tem uma ligação com o fato de o FRC receber doações de donos do Chick-fil-a, também estuda se o crime será enquadrado como preconceito.

Enfim, que Deus abençoe a América e todo o mundo também.
Bernardo da Costa
Universitário - PUC - Oficina de Valores

3 comments:

Alessandro Garcia disse...

Bernardo,

Como já lhe disse durante a elaboração do texto, você tem que escrever mais para o blog. Acompanha certas discussões internacionais que boa parte das pessoas fica alheia. Divulgar isso é mais que necessário.

Nem preciso dizer que achei o texto muito relevante.

Abraço,

Anderson Dideco disse...

Um verdadeiro primor! Meus sinceros parabéns. Apoio o que disse o Alessandro.

Joyce disse...

das palavras do Alessandro, as minhas...
posicionar-se virou intolerancia...mas só qd tal posição vai de encontro aos "valores atuais" (por falta de termo melhor...
enfim, td está dito; muito bom texto.

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