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#AvanteOficina

Por: Marcos Levi


Pólo Norte! Vento gélido e murmurante, não é possível ver um palmo a frente do nariz! Um som de pancadas em porta de madeira chama atenção para uma habitação que agora sabendo para onde olhar é possível achar! Uma chaminé. Por ela uma fumaça trêmula força saída, o telhado pesado e branco, janela com cortinas espessas, alguns segundos e a porta se abre. Ouvimos o seguinte diálogo:

- Papai Noel, devolva-me o Natal!

-Quem é o senhor e o que faz aqui? Perguntou a voz de dentro da casa.

- Eu sou Laos, NikosLaos e sou o verdadeiro Papai Noel!

A cara do Bom Velhinho toma um contorno de medo e seu semblante, que era calmo, rapidamente muda para um ar de preocupação e incredulidade.

- Não pode ser, eu sou o Papai Noel ha séculos! Eu sou o verdadeiro, eu levo os presentes para as crianças no Natal, sou eu!!!

Calmamente Nikolaos sorri e diz:

-Meu caro Papai Noel, já está na hora de você saber a verdade, deixe-me entrar e contarei tudo a você.

Ainda incrédulo, ele afasta-se da porta permitindo a entrada de Nikolaos e então, olhando a alvura da neve, ele fecha a porta, impedindo que mais neve entrasse à casa.

- Sente-se no sofá próximo a lareira, meu caro Nikolaos.

Então o velho Nikolaos começa a falar:

- Meu bom velhinho, eu estou aqui para contar a verdadeira História do Natal e quem devemos comemorar.

Eu nasci em uma região portuária chamada Patara, na Ásia Menor, na metade do século III, não lembro bem o ano pois estou velho e minha memória não anda tão boa. Preguei no Egito e na Palestina, fui sagrado bispo. Naquele tempo não era fácil ser cristão, seguir o Cristo era correr o risco de perder a vida. O Imperador era Diocleciano, que não tinha por nós grande apreço, mas foi importante manter-se firme e fiel e algum tempo depois um Imperador justo tomou o Império. Seu nome era Constantino, ele nos deu liberdade!

Continuou Nikolaos:

- Nessa época, assim como hoje, os mais simples e pobres precisavam muito de ajuda então dediquei minha vida a eles em nome do Cristo; especialmente às crianças, elas são as mais indefesas criaturas do Nosso Deus.

A cara do bom velhinho se enchia de tranquilidade e admiração e ele fazia menção de querer ouvir mais histórias de Nikolaos.

- Certa vez, meu Bom Velhinho, eu ouvi uns comentários de que um pai havia aconselhado suas filhas a se entregarem a prostituição por ele não ter condições de dar o dote para que elas pudessem se casar. Eu tinha ainda parte de uma herança e dividi-a em três sacos e os joguei à noite pelas janelas das moças, para que elas fossem filhas do seu tempo e não se entregassem à prostituição. Esse é um dos motivos pelos quais as pessoas fazem uma imagem sua com esse saco de presentes!

Então o Bom Velhinho perguntou:

- Quem sou eu?

O sábio Nikolaos com toda humildade, respondeu:

- Você é a representação de bondade que aos poucos vai se perdendo em nome de algo menos importante,que são os presentes. Em várias culturas você é lembrado e o Cristo é esquecido; você é bom meu Bom Velhinho, no entanto, como tantos outros, precisa se abrir ao verdadeiro sentido do Natal!

- Nesse período,meu caro Papai Noel, o mais importante não é o que se comemora e sim QUEM. Devemos, com nossos corações, lembrar que o Cristo veio para nos redimir e trazer esperança! Ele nasceu, que em toda casa esse nome possa ser pronunciado!

Então, um sorriso tomou conta do rosto do Bom Velhinho e ele se converteu ali, ajoelhou e rezou.

Bem, esse encontro não aconteceu, mas que nesse Natal possamos colocar no centro da nossa mesa, que é nosso coração, o Cristo Vivo que nasceu, vive e reina para todo sempre!

Marcos Levi
Historiador - Oficina de Valores

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