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#AvanteOficina

Por: Moco
abortoemportugal.blogspot.com.br
A palavra luto indica uma série de reações a uma perda significativa, geralmente provocadas pela morte de um ente querido. Existem algumas experiências clássicas de luto, por exemplo, quando a esposa perde o esposo, ou vice-versa. A esse luto dá-se o nome de viuvez. Quando filhos perdem os pais ficam órfãos, mas existe uma perda em especial que é tão dura e significativa que nem existe um termo para defini-la, que é quando os pais perdem um filho. A ordem natural da vida, indica que os pais morrerão antes dos filhos,
quando por algum motivo há uma inversão dessa ordem, um caos é gerado na mente dos pais que se veem sem aqueles que eles planejaram, geraram, amamentaram e acompanharam todo o processo de desenvolvimento. Só quem já experimentou essa perda sabe o quanto é duro. 

Sempre, em qualquer circunstância, seja a gravidez desejada ou não, no âmbito psicológico, tanto a mulher (grávida) quanto o homem (que a engravidou) assumem um papel novo, que é o de serem pais. Ambos se veem responsáveis por uma vida, isso pode ser motivo de muita alegria, de medo, tristeza, desespero, enfim as emoções podem e vão variar, porém o papel psicologicamente assumido de pai e mãe é inerente a qualquer pessoa. O surgimento desse papel psicológico significa reconhecer que: “há uma nova vida surgindo e a responsabilidade dela é minha.” Há inúmeras formas desse novo papel assumido pelos pais ser afetado, pode ser através de uma doença fatal para a criança, um acidente etc, mas uma morte em especial é a que certamente mais afeta aos pais, aquela que é provocada por eles, antes mesmo que a criança seja colocada em seus braços, o aborto! 

Existe, na Psicologia, um termo chamado “síndrome pós-aborto” que se refere a um trauma psicológico decorrente das experiências de aborto: “A Síndrome do Pós-aborto afeta tanto o pai quanto a mãe (...) destrói o vínculo natural entre pais e filhos, deixando em ambos uma sensação de vazio, dificultando também a relação do casal.” É gerado um conflito, sobretudo na mulher que aborta, entre o seu papel de mãe e o papel que desempenha na destruição do seu filho não nascido. É extremamente debilitante, tanto física quanto emocionalmente, para a mulher a negação de um luto que deveria ser reconhecido e expressado pelo filho abortado, vale dizer que este mesmo conflito é experimentado por outros membros da família em seus respectivos papéis dentro do aborto. 

Alguns dados importantes: 

Entre os Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos que afetam as vítimas de atentados terroristas, de desastres naturais, ex-combatentes de guerra, há um que afeta a milhões e milhões de pessoas, que é a síndrome pós-aborto (SPA). Os afetados são em sua maioria mulheres, porém a SPA afeta também a homens e familiares da mulher que aborta (esposo, pais, irmãos etc.) e aqueles que ajudaram a abortar, incluindo funcionários de clínicas abortistas. 

A Universidade de Baltimore (EUA) constatou que 64% das mulheres que tiveram abortos foram posteriormente internadas em hospitais psiquiátricos, e a Academia Real de Obstetrícia da Inglaterra afirma que 59% das mães após abortarem, não se dissociam do papel de “mães”, gerando assim grandes posibilidades de padecerem de problemas psiquiátricos graves e permanentes após o aborto. 

A reação é também muitas vezes tentar esquecer ou negar a experiência, tentando suprimir a dor que ela causou. A Dra. Wanda Franz, da Universidade de West Virginia, diz que isso cria um grande desequilíbrio, que leva a uma falta de apoio emocional em situações como assistir a um jogo de criança, ouvir o som de um aspirador de pó, um medo irracional de médicos, etc . 

Outro foco traumático após um aborto é a relação do casal. Uma vez que alguns dos sintomas da SPA são frigidez, esterilidade e desajuste sexual, há uma alta taxa de casamentos desfeitos depois de um aborto. O famoso médico norte americano Dr. David A. Milling descobriu que 70% dos casais rompem no ano seguinte ao aborto. E não somente o casal, mas toda a família sofre as consequências da violência intrínseca ao aborto, sob a forma de abuso, as crianças também. 

É um fato que do ponto de vista psicológico, o aborto diminui o autocontrole institivo, natural aos seres humanos, aumentando assim os maus tratos às crianças e o nível de hostilidade e agressividade. Em última instância é a sociedade inteira, em diversos níveis, que se vê afetada pelas sequelas do aborto. O luto é por si uma experiência dolorosa e de difícil elaboração por quem o experimenta, mas certamente não há luto mais doloroso do que aquele pelo qual a própria pessoa é responsável (em alguns casos, pelo qual a própria sociedade é responsável), a dor aumenta quando vem acompanhada da culpa, ou ainda que não haja um sentimento de culpa, da responsabilidade que é inerente ao psicológico daquela pessoa. O aborto é um ato de violência injustificável que atinge a quem morre, a quem mata, a quem promove a cultura de morte e a todos nós. A vida pede mais! 

Rodrigo Moco 
Psicólogo / Coordenador da Oficina de Valores

Fontes:
Curso: "PROYECTO ESPERANZA - ACOMPAÑAMIENTO POST-ABORTO"
Site: http://psic-paulorech.livejournal.com/54113.html


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