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#AvanteOficina

Por: Anna Clara
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Há pouco tempo, enquanto conversava com um amigo, mencionei o fato de ter terminado a leitura de um livro e algumas reflexões que ele me trouxe. O livro em questão (meio água-com-açúcar, devo admitir) é “A Escolha”, foi escrito pelo famoso Nicholas Sparks, não fugia muito dos enredos já conhecidos, com apenas algumas diferenças razoáveis. E, apesar da semelhança notória, algo me chamou a atenção e me levou a pensar durante todo o dia que se seguiu após o término da leitura... O livro levantava a seguinte questão: Até onde devemos ir em nome do verdadeiro amor?

O que um ser humano seria capaz de dar e de sacrificar por amor? Quais as circunstâncias necessárias para que tal doação aconteça?

Quando falamos de amor, a teoria parece bem simples de entender, mas a prática sempre nos assusta. Na prática, consideramos os prós e os contras, que geralmente são voltados para nosso bem estar . Contudo, ao conversarmos ou darmos conselhos sobre essa doação e entrega a que o amor nos impele, quase sempre alegamos que o faríamos se necessário, ou que levaríamos até limites extraordinários. Então, porque tanta diferença entre as boas e velhas teorias e nossas possíveis atitudes?

O personagem do livro se vê na seguinte posição: Onde tudo lhe parece impossível ele descobre que deve fazer algo. Entende que, se ele é capaz de alegar “EU AMO”, ele deve também, com suas ações demonstrar aquilo. E, mesmo considerando-se fraco demais para continuar, ele não se entrega e leva em frente seu propósito e dever de cumprir com sua palavra. 

Diversas vezes, na história, ele falava e não era correspondido; falava sozinho, e mesmo sabendo que humanamente precisava da recíproca, ele entendeu que o amor era a resposta da qual ele necessitava.

A doação dele o ensinou a não esperar nada em troca, pois o personagem decidiu que independente da resposta, a felicidade dele estava em fazer sempre o seu melhor. Nesse processo ele descobriu o verdadeiro sentido desse amor-doação. Como num clássico romance, tudo acabou bem. Ele deixou de definir o que era o amor. Ele apenas o vivia.

Em nossa vida, sendo bem sinceros, é muito complicado nos imaginarmos simplesmente doando aquilo que não temos, ou acreditamos nos faltar. Essa coisa de “se doar”, muitas vezes,  nos faz pensar que estamos “perdendo” alguma coisa. Traz a sensação de que estamos fazendo demais pelo outro. O mundo atual nos tem feito pensar sempre que tudo é questão de troca, que não há sinceridade, ou que tudo é interesse. 

Na contramão, muitos de nós já ouvimos a famosa frase de Jesus que diz que “há mais felicidade em dar do que em receber”. Que essa seja a verdade na qual firmaremos nossas atitudes. 

Só querer o bem do outro, isso é valioso demais!

Que essa capacidade de amar além das definições nos seja possível, que possamos ir para além das palavras bonitas e, infelizmente, já banalizadas.

Para os que quiserem continuar a reflexão, deixo um vídeo divertido e ao mesmo tempo de grande valor moral. Se tiverem tempo, vale assistir!





Anna Clara Costa

Estudante de Psicologia 

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