MUDAMOS!

Estamos de casa nova! Acesse www.oficinadevalores.com.br, para acompanhar nossas postagens!

Esse blog aqui será desativado em breve. Adicione a nova página aos seus favoritos!

#AvanteOficina

Por: Joyce

imagem de doutissima.com.br

Como destruir um relacionamento em alguns passos simples

Um relacionamento, se procurarmos no dicionário ou na nossa experiência, pode ser definido como a conexão, a convivência, a dinâmica entre duas ou mais pessoas. Pode ter a ver com amor romântico, amizade, contexto profissional, familiar ou mesmo convivência de vizinhança. Relacionar-se é do ser humano e acho que seria muito difícil viver sem essa interação, que tem papel tão importante em nossa saúde física, emocional e espiritual.

Mas se o seu desejo é destruir um relacionamento, é bem fácil.

Talvez porque já tenha anos que você se sente tolhido em sua liberdade, ou porque as cobranças dos seus pais estão te sufocando, ou mesmo aquele amigo te liga várias vezes na semana para reclamar de alguma situação complicada... poderia passar um dia aqui listando motivos para términos: encontre o seu e siga as orientações que certamente levarão seu relacionamento ao fim.

Passo 1: esconda seus sentimentos, emoções e impressões.

Claro. Se você escolhe alguém para ter em seu grupo de convivência próxima, você jamais vai desejar que essa pessoa não saiba o que se passa na sua cabeça. Dividir preocupações, especialmente aquelas que têm a ver com o relacionamento em si é uma chave para esclarecimentos importantes e para que a relação flua e evolua, sem mágoas e sem mal-entendidos. A cada vez que você se chateia por algo que a outra pessoa fez (coloque essa situação bem ampla, para compreender) e se cala, você está direcionando, indiretamente, o rumo das coisas para que permaneçam assim, de modo que tudo vai desandar em uma bola de neve. Querendo terminar essa relação, esse é o caminho. Esconda tudo, não tenha diálogo, não se expresse e deixe a pessoa no escuro, de modo que ela não saberá como agir com você e não sentirá correspondência positiva nem negativa da sua parte, até que vocês sigam caminhos separados. Mais: nunca tome a iniciativa da paz; fique brigado até a situação ser insustentável. Bingo!

Passo 2: minta.

Clássica. A verdade liberta, e isso não é só uma citação famosa. Qualquer necessidade de mentir dentro de um relacionamento (e aqui isso fica ainda mais forte nos namoros, noivados e casamentos) é sinal de alguma coisa errada. Ou seja: você teve impulso ou necessidade de esconder a verdade da pessoa? Alerta vermelho – pense se a sua conduta de fato deveria estar acontecendo. Se o que aconteceu não tem problema nenhum, você deve ser capaz de contar também sem problema nenhum! Aqui entram inúmeras variáveis: Você está preparando uma surpresa e precisa enganar a pessoa até chegar a hora? Uma mentira totalmente saudável. A outra pessoa tem ciúme doentio e você não pode falar no telefone com mais ninguém, ainda que totalmente inocente? Vale uma reflexão – e entra o caso do passo 1. Quem sabe, com amor e respeito, não cabe indicar procurar ajuda? Assim, compreendemos que mentir é um caso que leva, tranquilamente, a términos de relacionamento. Seja porque mentira não chega longe e a simples descoberta leva a quebra de confiança e separação; seja porque simplesmente ter a necessidade de mentir denuncia um problema mais profundo, e problemas profundos... Mintamos: Bingo!

Passo 3: encare seu relacionamento como uma competição -  e tente vencer!

Dica ma-ra-vi-lho-sa. Relacionamentos não são relações de poder. Você não precisa ser a personalidade alfa entre os dois, nem pensar em termos de quem “ganhou” a discussão, nem ter estratégias de chantagem ou para atingir a pessoa até conseguir o que quer. Isso é manipulação, e manipular alguém nunca é algo bom ou saudável. A interação e convivência devem ser para o bem dos dois, crescimento mútuo e não para um dos lados ter alguém em quem pisar para subir. Falando assim parece que me refiro só a relacionamentos abusivos, mas já ouvi casos em que as pessoas querem ter razão sempre, falam mal da família da outra pessoa, exigem presença a qualquer custo. Como saber se você faz isso? Reflita: você já se pegou pensando o quanto você foi maravilhoso e indispensável para o crescimento da outra pessoa? Ou já a colocou em uma situação chata com a família dela porque eles fazem coisas com as quais você não concorda? Até mesmo já assumiu para amigos que as coisas têm que ser do seu jeito e amarrou a cara quando não foi assim que aconteceu? Você prefere ficar brigado e ter razão em vez de engolir e ceder um pouco? São alertas muito fortes de que você tem encarado as coisas meio torcidas... não significa que não haja companheirismo, nem amor, e é bem comum, mas há que ter cuidado para o que mantém os dois juntos seja algo além do sentimento e do bem-estar mútuo.

Quer terminar? Seja um crítico ferrenho de tudo, não ceda nunca, queira sempre do seu jeito e, quando não for acontecer, brigue, fale cachorradas, leve o ponto 1 ao extremo contrário! Claro, porque a sua vontade tem de prevalecer sempre, não é mesmo? Inclusive, quando a família ou os amigos da outra pessoa vacilarem, não deixe barato. Fale com ela que você não vai aguentar, que está todo mundo errado... isso só vai ajudar a pessoa a perceber que você adora um controle, adora mandar e vai sair fora rapidinho, ainda que aos poucos. Demora, mas é garantido! Bingo de novo!


Seguindo esses passos simples, é certo de conseguir um término de relação, ou no mínimo minar seu relacionamento, sangrando aos poucos, até que todo mundo esteja magoado e triste!! Pode tentar! Já vi dar super certo! Depois venham aqui dar testemunho! Claro que existem muito mais maneiras... Histórias de sucesso sempre são bem-vindas.


Joyce Scoralick
Professora e Mestre em Estudos Literários

0 comments:

Postar um comentário