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           Quando contemplamos a vida dos apóstolos percebemos uma constante: Um dia que parecia semelhante a todos os outros se tornou extraordinário. Jesus cruzou com eles em seus caminhos, olhou em seus olhos, amou-os e fez um convite. Vem e segue-Me! Este chamado mudou de forma profunda diversas vidas ao longo da história.
           Um convite divino e uma resposta humana. Isto bastou para que um grupo de pescadores anônimos fizesse uma experiência que marcou suas vidas e transformou a história. Hoje também, de forma especial, Jesus cruza conosco em uma esquina da vida. Hoje, como antes seu olhar cativa e sua voz convence. Hoje nos é dirigido o maior de todos os chamados. Deus feito homem diz: Vem, permaneça comigo.
A resposta a este convite, seja ela positiva ou negativa, é decisiva. Dizer sim ou não significa assumir posturas diferentes em relação à vida.
Quando olhamos para o mundo percebemos que cada vez mais pessoas se distanciam daquele que as chama. Talvez o façam porque não o ouvem o chamando, talvez se afastem porque sua proposta, a melhor já ouvida por ouvidos humanos, não lhes parece assim tão interessante.
Nós temos uma oportunidade rara: paramos para ouvir. Alguns dos que aqui estão responderão sim, aceitando viver a aventura proposta pelo mestre. Outros infelizmente se afastarão buscando outras paragens com a intenção de que estas preencham o vazio que insiste em permanecer em seus corações.
Vale a pena, em momentos ricos como este, parar e pensar nos motivos pelos quais muitos dizem não. Para isso, uma pequena passagem do Evangelho pode ser bastante útil: 
“Enquanto caminhavam, um homem lhe disse: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que vás.  Jesus replicou-lhe: As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. 
A outro disse: Segue-me. Mas ele pediu: Senhor, permite-me ir primeiro enterrar meu pai.  Mas Jesus disse-lhe: Deixa que os mortos enterrem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus.
Um outro ainda lhe falou: Senhor, seguir-te-ei, mas permite primeiro que me despeça dos que estão em casa. Mas Jesus disse-lhe: Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus.”

Algo que chama a atenção nestes textos é que não há nenhum “não” dito de forma explícita. Vemos apenas um sim adiado na forma de um depois. Aqui temos a primeira lição: deixar o sim para amanhã significa parcelar o não.
Outro ponto que chama muita atenção é o fato de que os motivos apresentados por aqueles que disseram que não seguiriam Jesus naquele momento pareciam bons. Afinal despedir-se da família e enterrar os pais não podem ser considerados pedidos injustos.  Diante disso vale ressaltar que Jesus não está se colocando contra o dever dos filhos de honrarem seus pais, mas chamando a atenção de que mesmo motivos justos podem ser utilizados como desculpas. Quais serão as desculpas que hoje temos dado? 
       Um último ponto que vale mencionar é que muitos dizem não porque estão sobrecarregados com o peso de sua história. Experiência ruins no passado, decepções consigo e com os outros, tentativas frustradas, sentimentos de indignidade. Diante disso é importante lembrar que ninguém olha para mim da maneira que Cristo o faz.  Nada do que tenhamos feito ou deixado de fazer é impecilho para ele nos chamar. Que nada  possa nos impedir de responder sim decididamente.

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