O padre Quinha nos deixou. Passou deste mundo para o Pai e, com certeza, como todo santo, passará o céu fazendo o bem na Terra. Sabemos que sua missão não terminou porque o amor não termina com a morte, mas é intensificado no encontro com Aquele que é a fonte de nossa capacidade de amar.
Sentiremos falta do bom padre Quinha. De suas palavras e de suas ações. Como esquecer a fé daquele que sempre nos incentivou a colocar tudo nas mãos da Mãe? Como não lembrar das vezes em que ele se atrasou para algum compromisso porque encontrou um irmão necessitando de ajuda? Benditos atrasos que a tantas vidas ajudaram. Como o bom samaritano, o padre Quinha não conseguia ignorar os necessitados que estavam na beira do caminho.
Nós da Oficina temos muito a agradecer a este homem, a este santo homem. Em nossos acertos e erros, ele sempre enxergou nosso desejo de comunicar Deus ao mundo. Sempre nos incentivou. Sempre que chegava a um de nossos retiros dizia algo como: “Vocês são malucos”. E com o sorriso parecia acrescentar: “continuem com o trabalho”. Nunca ouvimos um não de sua boca. Atendeu confissões, celebrou missas e esteve conosco.
Essas palavras são escritas com lágrimas nos olhos e saudades no coração. Saudades e não tristeza. Sim, porque foi assim que o padre Quinha nos ensinou em tantas de suas homilias que falaram sobre os sentimentos para com aqueles que não mais estão entre nós.
Talvez seja correto dizer que o padre Quinha faleceu dormindo porque se estivesse acordado a morte ficaria sem graça de interromper sua vida de serviço. Como cristãos acreditamos que embora ele se vá, não deixa de permanecer. Seu exemplo continuará a nos mover e sua intercessão a nos fortalecer.
Que no dia de nossas mortes possamos ser como padre Quinha. Com certeza, neste momento ele está ouvindo daquele que sempre buscou seguir:
Vinde bendito de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim.
Oficina de Valores
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