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Por: Rodrigo



            Se perguntarmos a qualquer pessoa qual é o feriado mais importante do ano no Brasil, provavelmente a resposta será: Natal. Tanto do ponto de vista comercial, pois é o momento do ano em que mais se faz marketing com uma festa, quanto pelo período de férias coletivas no qual a data é celebrada. Além disso, há a
característica própria de nossa cultura que para tudo  nesse momento.. Pouquíssimas coisas funcionam, mesmo nos tempos de hoje,  no dia de Natal.

Contudo, na ótica cristã, embora seja o Natal realmente uma festa importantíssima há outra, ainda mais celebrada que é a festa da Páscoa! A lógica de entendimento da diferença entre as duas é bem simples: Nascer todo mundo nasce, já  ressuscitar, só Jesus e o Goku no Dragon Ball realizam tal feito. Brincadeiras a parte, na história da humanidade o acontecimento da ressurreição de Cristo é algo inteiramente único e incomparável.

A festa da Páscoa era comemorada pelos judeus antes mesmo do nascimento de Jesus, o termo “Páscoa” vem do Hebraico “Pesach” que significa Passagem. No Antigo Testamento, podemos verificar que os judeus comemoravam nesta data o êxodo do seu povo, liberto dos egípcios por Moisés na famosa passagem pelo Mar vermelho. Nesta data os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão, e o grande significado religioso da festa é a celebração da esperança pela vida nova. A figura do coelhinho da páscoa tão famosa e lembrada nessa festa é usada justamente pelo fato de o coelho bem como os ovos de páscoa também, representarem fertilidade e vida.

Como vimos no  especial da Semana Santa do blog, no cristianismo esta esperança se concretiza. O próprio Deus feito homem celebra a passagem. Não uma simples passagem de tempo, ou de uma região a outra, mas passagem da vida para a morte, e da morte para a Ressurreição. A Páscoa assume o caráter da celebração da Vida que vence a morte!

Os maiores dramas da humanidade referem-se ao fato de que padecemos. Tal situação é  nítida pela ocorrência do envelhecimento natural que todos enfrentamos, pelas doenças, e acima de tudo pela morte. Isso significa que estamos fadados a jamais encontrar o que buscamos. Em outras palavras, nascemos para vivermos com qualidade e queremos ser felizes, mas o final da história todos sabemos: inevitavelmente vamos morrer. Essa foi a conclusão a que chegaram muitos filósofos e grandes pensadores da história da humanidade. Nesse sentido, a melhor saída para os seres humanos seria se conformar com essa realidade de morte e aceitar que não dá para ser feliz. Do ponto de vista material é exatamente isso, se não existe nada além da realidade que tocamos, nada faz sentido, afinal o nada é para onde rumamos.

Jesus Cristo sempre se opôs a este posicionamento. Pregava o reino dos céus, lugar onde todas as lágrimas serão enxugadas, as injustiças explicadas, e as demais contas acertadas. Um lugar onde só existe felicidade, não há espaço para dores, sofrimentos, morte e lamentação. Pregava de uma forma convincente, arrastava consigo muitas pessoas, realizava milagres visíveis e gestos de caridade que tocavam as pessoas. Além disso tudo, Ele afirmou, maneira categórica,  ser o próprio Deus.

Diante de uma afirmação tão forte e inédita há a seguinte alternativa: ou Ele é mesmo Deus, ou é uma das piores pessoas da história da humanidade. Não pode ser concebido simplesmente como um grande homem e mestre da moral, como muitos o veem. Pois se Ele não for Deus, foi um baita mentiroso, enganador, falsário. O fato é que muitos o seguiam, e acreditavam na libertação revolucionária que Ele prometia, no reino que havia de vir. Até que chegou o dia em que esse homem, que esbanjava vitalidade, esperança e prometia uma felicidade inesgotável, morreu de forma absolutamente humilhante. Crucificado como bandido sem apresentar nenhuma resistência poderosa como era de se esperar de quem se afirma Deus.

Como diz o ditado: “Alegria de pobre dura pouco.” Parece que a esperança de que a lógica que nascemos para a morte poderia ser contrariada foi apenas um alarme falso. O homem que trazia tantas promessas, tantos projetos, tantos adeptos,  simplesmente se foi. É de se imaginar a desilusão que pairava sobre as pessoas que nele acreditaram.

De fato o acontecimento da morte de Cristo foi sim um marco, representou um fim, mas não o fim... Nas palavras de Chesterton: “Foi o fim de algo muito grande chamado de história humana que foi simplesmente humana. As mitologias e as filosofias foram ali sepultadas, os deuses e os heróis e os sábios. Na grande frase romana, eles haviam vivido. Mas como só podiam viver, eles só poderiam morrer; e estavam mortos. No terceiro dia os amigos de Cristo vieram para o local ao romper da manhã e encontraram o túmulo vazio e a pedra removida. De várias formas eles perceberam a nova maravilha, mas até mesmo eles mal se deram conta de que o mundo havia morrido naquela noite. O que estavam contemplando era o primeiro dia de uma nova criação, com um novo céu e uma nova terra; e sob as aparências do jardineiro Deus novamente caminhava pelo jardim, no frio não da noite e sim da madrugada.”

É absolutamente impossível dimensionar a grandeza deste acontecimento! O sentido do cristianismo e podemos ousar dizer, o sentido da existência humana passa a exisitir aqui, neste momento. Nascemos não mais para a morte, mas para a eternidade. A morte é uma etapa natural e indispensável da nossa realidade, porém não é o ponto final dela.

ESTE É O MAIS FELIZ DE TODOS OS DOMINGOS, SIMPLESMENTE PORQUE NOS TORNAMOS CAPAZES DA FELICIDADE NELE QUE É O MARCO DA NOVA CRIAÇÃO!!!

Rodrigo Moco
Estudante de Psicologia - Coordenador da Ofcina de Valores 
Este texto faz parte de uma série especial de textos da semana santa deste ano de 2013. Para acessar aos outros textos da série clique aqui.

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