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#AvanteOficina

Por: Anna Clara
Imagem do filme Questão de Tempo
www.outracoisa.com.br

Talvez seja clichê ouvir que ao fazermos uma escolha, automaticamente deixamos coisas para trás, mas, hoje, eu quis pensar sobre isso, pensar mesmo.

Desde a hora que acordamos até quando vamos dormir fazemos escolhas, e às vezes, por fazê-las frequentemente, sem pensar, estranhamos ter que parar e refletir sobre elas.

Há poucas semanas assisti a um filme chamado: “Questão de Tempo”, na cara e na coragem, já que nenhum dos meus amigos me havia indicado ou eu me lembre de ter visto a divulgação. Na sinopse do filme, lia-se: “Ao completar 21 anos, Tim (Domhnall Gleeson) é surpreendido com a notícia dada por seu pai (Bill Nighy) de que pertence a uma linhagem de viajantes no tempo. Ou seja, todos os homens da família conseguem viajar para o passado, bastando apenas ir para um local escuro e pensar na época e no local para onde deseja ir. Cético a princípio, Tim logo se empolga com o dom ao ver que seu pai não está mentindo. Sua primeira decisão é usar esta capacidade para conseguir uma namorada, mas logo ele percebe que viajar no tempo e alterar o que já aconteceu pode provocar consequências inesperadas”.

Bem, o filme, como dito na sinopse conta a vida de um rapaz que pode voltar no tempo, e graças a esse “dom” ele pode retornar a situações da sua vida - algumas até bem engraçadas - nas quais ele quer um resultado diferente do já obtido. O filme é bem divertido, e nos sugere a reflexão sobre as escolhas que fazemos em nossa vida, já que, na vida real, infeliz ou felizmente não podemos simplesmente voltar no tempo e corrigir a resposta malcriada para a nossa mãe e evitar o castigo, ou voltar na semana anterior e estudar pra prova de matemática. 

Tais questões nos fazem pensar que só temos o agora para fazer a escolha certa, (apesar de ser tão complicado pensar antes de fazer certas coisas), nos leva a refletir sobre o valor do “oi” que dissemos ou não, que pode ter feito toda a diferença. Mesmo que pareça uma coisa boba, devemos pensar que ao nos calarmos para um simples “oi” podemos estar nos acostumando a nos calar para coisas mais importantes. E é exatamente isso que o filme tenta frisar: que são nas pequenas coisas que nos treinamos para fazer bem as grandes. Tem uma música que fala “se sou fiel no pouco, Deus me confiará mais” e é no pouco do dia-a-dia, nos pequenos gestos que temos a oportunidade de fazer o melhor. Quando nos vemos tendo que tomar decisões, seja a respeito de nossos estudos, da vida profissional, da dúvida entre ir ou não a uma balada ou de comprar ou não a roupa da moda, que parecem ter níveis de importância diferentes, é que encontramos o 'x' da questão. E o resultado estará de acordo com aquilo que escolhemos. 

Muitas escolhas na minha vida, fiz baseada naquilo que esperava obter como resultado, mas muitas outras eu fiz sem pensar, como acontece com quase todo mundo, suponho. Só que isso tudo sempre irá refletir na nossa vida. E pensando nas minhas escolhas, tentei imaginar como seria se eu pudesse, assim como o personagem, voltar no tempo. Talvez eu tivesse estudado mais matemática na terceira série, ou teria me esforçado mais na química no oitavo ano, porque HOJE eu vejo que isso faz diferença! 

Hoje eu consigo ver muito claramente o impacto das minhas escolhas na vida, e me obrigo a fazer mais coisas boas, porque percebo o quanto isso me educará a ser uma pessoa bacana.

Agora me lembro de outro filme: “17 Outra Vez”, que fala sabiamente sobre escolhas. Nele tem uma frase que o protagonista diz que sempre me fez pensar: “Quando somos jovens achamos que tudo é o fim do mundo. Mas na verdade não é, é só o começo!”. Quando eu tomava uma decisão errada eu pensava “ih, já fiz besteira, agora já era”. Mas se trata de reconhecer que a decisão foi ruim e a partir disso fazer uma escolha diferente na próxima oportunidade. A gente só não pode deixar a oportunidade passar.

Não podemos nos acostumar com os resultados ruins, não podemos nunca nos nivelarmos por baixo. Precisamos abandonar essa ideia de que: “o que vier tá bom” porque isso nos fará maus eleitores, maus profissionais, maus alunos... para finalmente acabar por nos fazer más pessoas.

Que eu e você tenhamos como propósito ser melhores, e que seja a partir de hoje, de agora, nesse instante!

Termino com uma frase de C.S Lewis: “Cada vez que você faz uma opção está transformando sua essência em alguma coisa um pouco diferente do que era antes há 2 horas”.


Anna Clara Costa
Estudante de Psicologia 



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