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#AvanteOficina

Por: Diego

Esse ano de 2015 tem sido especial para a Oficina de Valores. Além da comemoração dos 10 anos desse projeto (que hoje se tornou um pouco mais que isso) e seus vários eventos, muitas linhas de trabalho novas foram surgindo nos últimos meses. De novidade, tivemos reunião de estudantes, formação para universitários, reuniões com os fundadores, oficina para casais, talk shows e stand-ups (com a dupla finalidade de entreter e formar)... Além de crescerem os trabalhos antigos, como o blog, as palestras nas escolas, as reuniões mensais, plenários, eventos, retiros e convites para palestras em outros lugares. Tivemos também um especial (e longínquo) convite para ajudar em um retiro na cidade de Matelândia, no Paraná.

Tive a alegria de fazer parte do grupo da Oficina que foi para lá. E ao receber o convite, foi inevitável o questionamento: que lugar é esse? Como curioso, numa rápida pesquisa, descobri o seguinte: Matelândia fica no oeste do Paraná, a aproximadamente 70 Km de Foz do Iguaçu, com área de 640 Km² e população de pouco mais de 17 mil habitantes. Mas isso não me acrescentou muito porque números podem dar detalhes sobre coisas, informar tendências sobre grupos, mas falam muito pouco sobre pessoas. Então logo passei a me ocupar com questionamentos mais importantes: o que eles gostam de fazer lá? Qual é o sotaque da região? Em Matelândia há muito mate? Como vivem a fé? O que anseiam os jovens daquela cidade? E essas perguntas só poderiam ser respondidas lá.

E já adianto que foi uma experiência bem marcante.  Descobriram a Oficina através desse blog e, mesmo sem nos conhecerem muito, fomos chamados para que pudéssemos contribuir um pouco com aquilo que temos. Mas diante da perspectiva de levar nosso melhor podemos ver que, na verdade, temos realmente muito pouco para oferecer. E digo isso começando por mim. Estar num ambiente diferente é sempre uma oportunidade de se conhecer um pouco melhor. É como mudar um quadro numa parede de casa: o contraste com um fundo diferente  faz com que possamos observar novos detalhes que,  por costume, passavam despercebidos.

Com alegria o convite foi aceito, pois afinal, como disse Saint-Exupéry, “quando o mistério é muito impressionante, a gente não ousa desobedecer”. O mistério era grande porque foram muitas as “coincidências” que nos levaram até aquele convite. O mistério era grande porque os dois jovens que há 10 anos aceitaram dar uma palestra (e continuam até hoje) não tinham ideia de onde esse “projeto” iria parar. E o mistério é grande porque, mesmo com nossos poucos talentos e muitos defeitos, os resultados sempre são maiores que nossas capacidades.

E o retiro foi maravilhoso! Como foi bom poder conhecer novas pessoas que, mesmo vivendo tão distante, buscam o mesmo que nós! O tema proposto para aqueles dias, “Quero Um Amor Maior”, pôde ser vivido na prática, e presenciar isso foi uma experiência única! Tive a oportunidade de conversar com bastante gente lá e ver como a experiência do Amor doação, à Deus e ao próximo, toca de formas diversas a todos. Seja numa visita a um doente, num momento de oração, ou ao alegrar uma criança na rua, vemos que nosso coração não anseia nada menor que ao Amor.

Poder contribuir com algumas palavras (nas pregações ou nas simples conversas), com pequenas ajudas ou compartilhando a resposta de uma dúvida que já tivemos é algo extremamente gratificante. Mais saí com a sensação de receber muito mais do que deixei. Nosso Papa Emérito Bento XVI, na sua encíclica “Deus é amor”, foi preciso ao dizer “Quem se acha em condições de ajudar, há de reconhecer que, precisamente assim, é ajudado ele próprio também”, pois “é Deus quem governa o mundo, e não nós”. Como pudemos aprender com o pessoal do grupo Ágape, que também correspondendo a esse chamado maior, tiveram a iniciativa (ousada, podemos dizer) de organizar tão bem esse retiro e  chamar pessoas de tão longe. Que grande exemplo destes que se doaram (e muito!) por esse grande Amor!

Voltamos de lá com o coração cheio. Cheio da certeza de que “só vale a pena viver pelo que vale a pena morrer”; cheio do desejo de corresponder, também aqui onde somos chamados, com mais amor e dedicação; cheio de saudade das amizades que começamos e dos bons momentos que vivemos. Mas tenho a certeza que essa missão ainda dará muitos frutos, tanto para a Oficina, quanto para o grupo Ágape. Afinal, como não cansamos de dizer (porque Ele não cansa do nos mostrar isso), sabemos que o que vivemos foi bom, mas o melhor ainda estar por vir!

 
Diego Gonzalez
Engenharia de Controle e Automação / Oficina de Valores

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