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#AvanteOficina

Por: Guilherme




Muito prazer, meu nome é Guilherme, 26 anos, seminarista do Seminário Nossa Senhora do Amor Divino e irei nestas breves linhas partilhar com vocês um pouco de minha história de vida, tanto antes quanto depois de ter descoberto o amor de Cristo na Oficina de Valores.


Nasci no dia quatro de abril de 1989, em uma família de classe média na cidade de Areal – RJ. Minha vida não teve grandes complicações ou dramas, de modo que esse relato é sobre a vida de um adolescente normal, ou quase normal, de uma cidade do interior. Vida aparentemente feliz, tendo sempre quase tudo o que desejava. Já que podia desfrutar da tranqüila condição financeira de minha família, nada faltava, ou melhor, quase nada. Apesar de todos os bens materiais que tinha sempre parecia estar faltando alguma coisa. Os anos iam passando, as brigas com meu pai começavam a ser mais freqüentes, a dificuldade de relacionamento com outras pessoas era um drama, a dificuldade em conseguir me abrir com meus poucos, ainda que valiosos, amigos de infância tornava o meu mundo vazio, sem cor, sem brilho e, como muitos podem testemunhar, sem sorrisos. O vazio e a tristeza em pouco tempo se transformaram em ressentimento e ódio contra a Igreja e contra todos aqueles que participavam dela.

“Por que estão sempre tão felizes?” Era a pergunta que me fazia a cada vez que encontrava alguma liderança de grupo de jovens na minha paróquia. Nesse período, eu fazia o ensino médio em um colégio perto de minha casa. Ia por muitas vezes com Hebert, grande amigo de infância, para esse colégio onde também ele estudava. Ao chegar perto de sua casa, deparava-me com ele rezando o terço, fato que muito chamava a minha atenção. “Fanatismo” era o termo que usava para descrever aquilo. Os anos no ensino médio transcorreram em diálogo com ele; continuava a me perguntar qual o motivo de tanta felicidade da parte deles e por que esse meu amigo se encontrava na maioria das vezes tão tranqüilo e feliz.

Em junho de 2007, Hebert me chamou para fazer um curso da Igreja; o curso seria em um sitio em Secretário, de um movimento chamado Oficina de Valores. Recusei a proposta acreditando que haveria algum tipo de lavagem cerebral lá, tal como eu acreditava ter acontecido com o próprio Hebert. Ele foi para esse curso, curso que curiosamente foi o da minha conversão. Apesar de não ter ido, fiquei muito impressionado com forma como aquilo havia mais uma vez operado transformações na vida desse meu amigo. A alegria dele transbordava ao me contar tudo o que havia ocorrido no curso. Perguntava-me mais uma vez qual o motivo de toda aquela felicidade.

Era noite, estávamos frente ao computador olhando as fotos do curso quando ele fez o convite para uma reunião que aconteceria no sábado seguinte, dia 16 de junho. Era como se diante de minha pergunta sobre o real motivo daquela alegria, o próprio Cristo, nas aparências de meu amigo de infância, dissesse: “Vinde e vede”.

Eu fui e lá me surpreendi. Não era mais um ou dois jovens com aquela diferença que tanto me chamava atenção em minha paróquia, era mais de uma dúzia deles! Entrando em uma sala na Universidade Católica de Petrópolis, começou uma animação seguida por uma pregação sobre o sentido da vida. Larissa, que mal sabia eu se tornaria uma grande irmã de caminhada, era a pregadora, e mais uma vez o Senhor falou a mim pedindo uma transformação total em minha história.
Após aquela pregação iniciei um caminho com a Oficina de Valores. Semanalmente havia reuniões, que muito chamavam a minha atenção. De toda forma, ainda não havia me decidido dar um passo firme nessa nova vida à qual era chamado. Eu mantinha várias dúvidas em relação à existência de Deus e sobre o que eu poderia acreditar ou não; mais que isso, tinha dúvidas se era mesmo possível que eu mudasse e passasse também a participar daquela felicidade que por tantos anos inquietava meu coração.

Mais ou menos em setembro daquele ano ocorreu o Adorai, e lá, em meio a dúvidas e incertezas quanto a tudo isso que acabo de descrever, ocorreu de fato o meu primeiro encontro com o Senhor. Houve um passeio do Santíssimo Sacramento, o qual jamais tinha visto e nem sequer tinha idéia do que se tratava. Com efeito, por meio da graça de Deus, naquele instante em que contemplava aquela realidade “tão antiga e tão nova” reconheci que Cristo era Deus, e que, se de fato havia um Deus, minha vida ia ter que mudar. Encontrava ali, pela primeira vez, a alegria da minha juventude.
Não pensei duas vezes. Iniciou-se ali um processo silencioso de conversão e luta. O desejo de estar mais e mais próximo de Deus começou a tomar conta de meu coração. Determinei-me então por querer conhecer aquela fé que acabava de abraçar, vivê-la, não desejando mais a vida sem sentido que havia ficado para trás.

A partir de então, o caminho de perseverança deu-se dentro mesmo da Oficina de Valores, com a ajuda valorosa de seus membros, tais como Rodrigo Moco, Júlio, Carol e principalmente com meu grande amigo e padrinho de Crisma, Alessandro, que tanto me ajudou a discernir a voz de Deus nesses anos.

Bom, os anos se passaram e oito anos após meu encontro com o Senhor e desejo sincero de ouvir sua voz, decidi-me por dar meu “sim” a Ele e seguir minha vocação. Hoje, encontro-me no seminário diocesano, sendo formado para ser sacerdote em alguns anos, e muito feliz por ter dado esse passo; por estar dando uma resposta, que é uma resposta de gratidão ao Senhor, que tanto me ama e que diariamente demonstra seu amor.

Finalizo partilhando que nunca imaginei o que me esperava naquele dia 16 de junho e tudo o que veio nestes anos que se seguiram. Pincipalmente, não esperava a surpresa daquele Adorai, daquele dia em que estava com a Oficina de Valores, daquele dia em que fui surpreendido pela alegria.

Guilherme Fagundes
Seminarista - Fruto da Oficina de Valores

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