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#AvanteOficina

16:38
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Por: Paulo Vitor



Há quem diga que as pessoas sofridas são mais interessantes, têm história, e as marcas do que passou mostram a grandeza da superação, da vida que continua.

Quando se toca no assunto luto, é natural pensar em morte, velório etc. Mas a vida e o seu “pacote” incontável de surpresas reservam muitas situações de perda, fracasso e faltas, que nos levam a encaixar esta palavra em outros contextos além de morte física propriamente dita.

Ainda há pouco recebi a notícia de que uma pessoa muito querida vai passar por mais um momento de mudança difícil, um rompimento. E depois de ter vivido outras situações de luta, que eu, sinceramente, teria lidado com muito menos fortaleza.

Ver a luta e os percalços que uma pessoa querida passa me leva a pensar nesse sentido de luto que, mais cedo ou mais tarde, vai estar presente na vida da gente.

Elaborar este luto não é nada fácil pois, a todo o momento, somos desafiados a lidar com diversas situações que nos causam sofrimento e aquela enormidade de sentimentos que vem junto a ele. E quando se entende a “situação problema” e se faz o movimento de reconhecer que de fato as coisas acontecem, e que muitas delas não dependem mais de nós, podemos entrar no movimento de superação. E só é capaz de vivê-lo quem não foge, não mente para si mesmo, não finge que ainda vive aquele ou aquilo que já não está mais aqui.

A vida segue seu curso, independentemente do que se foi. Nós, ainda vivos, não podemos nos esquecer disso. Como diz o Salmo: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Não se trata de esquecer o que, ou quem, passou. Mas se trata de olha adiante, recordar que a vida é este grande mistério a ser desvendado e cada ser humano é responsável por fazer a diferença, no lugar que lhe cabe. Seja falando para multidões, seja fazendo uma simples e silenciosa oração por alguém que necessita.

O medo de perder nos assusta, é verdade. Mas a perda é, em muitas ocasiões, o caminho mais eficaz para nos ensinar a vencer. O luto faz parte, devemos vivê-lo. Mas não podemos fazer dele a nossa forma de viver.


Paulo Vitor Simas
Professor de Ensino Religioso
Oficina de Valores

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